Angola terá queimado cerca de 643,9 mil milhões de kwanzas, o equivalente a mais de 1.231 milhões de dólares com a destruição da liamba, no período entre 2019 e 2021, segundo cálculos do Valor Económico considerando as quantidades destruídas e o preço médio internacional, praticado legalmente.
Dados da Direcção de Combate ao Narcotráfico do Serviço de Investigação Criminal (SIC) apontam para uma destruição de 56,2 mil quilos, entre 2019 e 2021.
De acordo com dados disponibilizados pelo SIC, 2019 foi o ano em que houve maior produção e, consequentemente, mais destruição de liamba, a designação popular da canábis, segundo números oficiais, foram destruídos, ao todo, cerca de 21 mil quilos de canábis, correspondente a cerca de 478 milhões de dólares.
A nível mundial, há 40 Estados, entre os quais 10 africanos, que permitem o uso da droga para fins medicinais.
Estima-se que, nos próximos anos, 60 países poderão liberalizar este tipo de droga. Em Angola, o cultivo da erva e a consequente legalização continuam proibidos, mas os especialistas mostram-se cépticos quanto à possibilidade de ser legal.