Imagens arrepiantes e vestígios de sangue espalhados pelo chão, bem como o estado deplorável do cadáver, mostram um assassinato brutal perpetrado por marginais desorientados e extremamente violentos.
Adriana Victor, de 39 anos de idade, vivia no bairro Mateba, município de Cacuaco, e foi brutalmente assassinada, na madrugada de domingo, dia 31 de Janeiro, por supostos marginais, quando dormia na companhia da filha caçula, de apenas seis anos de idade.
“A vagina da minha mãe ficou completamente rebentada…Encontramos no interior dela vários objectos cortantes como cacos de garrafas e uma seringa de tamanho incomum”, contou a reportagem do NA MIRA DO CRIME Engrácia Victor Marcos, filha da malograda, ao mesmo tempo que tentava sem êxitos enxugar as lágrimas.
Para ela, os autores deste crime “não estão distantes. Ou seja; são pessoas próximas que conheciam-na bem e sabem a escala laboral do marido”, desconfia.
“Eles não tiveram dó nem piedade, agrediram-na sexualmente, e como se não bastasse, golpearam-na violentamente inúmeras vezes com faca, no genital, até encontrar dolorosamente a morte”,
Enquanto o corpo é conservado na Morgue Central de Luanda, em casa, familiares, parentes e amigos encontram-se de ‘mãos atadas’.
Dito de outro modo, não têm recursos financeiros para realizar o funeral e acudir outras necessidades do óbito.
“Estamos a necessitar de ajuda para, pelo menos comprar o caixão. Não temos nada, nada mesmo”, pediram. “Estamos de mãos atadas, sendo que nem conseguimos comprar comida”, apelou.
O grito de socorro é entoado como se fosse um refrão num grupo coral religioso, simplesmente porque os presentes no local manifestam-se revoltados com o acto, e pelo facto de não haver uma única presença de uma bota sequer da polícia, para fingir que aí também se cumpre a lei.
“Peço encarecidamente que encontrem os autores deste bárbaro crime, não importa quanto tempo vai passar, queremos apenas que encontrem os criminosos para que sejam exemplarmente punidos”, implorou o esposo.