Augusto Pina de 64 anos de idade natural do Uíge, arquitecto de profissão, está a ser acusado de abuso sexual e incesto continuado, depois de seis filhos gerado com a mulher, fez dois filhos com a empregada, cinco filhos com a própria filha e ainda uma filha com a neta.
O acusado foi apresentado na manhã de sexta-feira, 28, instalações do Departamento de Investigação de Ilicitos Penais (DIIP) da Polícia Nacional.
Quintino Ferreira, Inspector Chefe e porta voz do DIIP, fez saber que um dos filhos do acusado com a própria neta, entenderam denunciar o incesto junto das autoridades.
A história desenrola-se quando o acusado, depois de muito tempo de convivência com a esposa, forçou a separação com ameaças de arma de fogo.
No entanto, depois desta abandonar o lar, ele fez da empregada a mulher e na relação foram gerados dois filhos.
Não satisfeito, voltou a separar da empregada, e fez da filha primogénita a sua própria mulher, onde foram gerados cinco filhos.
Depois, separou-se da filha e ficou com a neta, com quem também fez uma filha, bisneta no caso.
As três senhoras feitas de mulher, passaram pela mesma casa, e certamente terão usado os mesmos pertences.
Das abordagem que fomos tendo com o acusado, percebemos que trata-se de alguém que não demostra comportamentos anormais, os seus argumentos são simples. Na conversa tida com os investigadores, o indivíduo alega que tinha sentimentos amorosos pela filha, “amava-a e viviam uma vida feliz, como marido e mulher esqueceram o lado paternal, mas infelizmente complicou-se quando fez filho com a neta”.
A primeira mulher contou ao choros ao NA MIRA DO CRIME que o ex-esposo matou os seus sonhos.
“Isso não se faz, este senhor matou-nos a todas, ele fugiu com a minha filha durante quinze anos, e só tivemos conhecimento há 5 dias, eu e a minha família procuramos todos os bairros de Luanda, nunca lhes encontramos, pessoas estranhas é que nos diziam que ele foi visto ali e acolá. Ele deu uma vida de cão a minha filha para depois estragar a miúda, isso não se admite em parte alguma do mundo, eu quero justiça, peço ajuda a sociedade, me ajudem por favor, ele tem que pagar pelos seus actos”, rogou.
A filha do acusado, que também foi sua mulher, diz ter 35 anos de idade, e tudo começou quando ela tinha 12 anos de idade.
“Tudo começou em casa, quando a minha mãe abandonou a casa, ele usou a tortura psicológica, dizia que eu era prostituta, daí começou a bater. Forçou-me a ir em hospedarias acusando que era o local onde eu me envolvia com homens, depois passei de filha para mulher por obrigação”, contou, acrescentando que, quando os vizinhos começaram a desconfiar, passaram a mudar de casa.
“Nestes 23 anos, rodeamos Luanda, evitando as famílias. Vivi em cativeiro, era proibida de sonhar, falar com vizinhos, nunca tive amigas, muitas das vezes dormia ajoelhada na cabeceira dele, porque ele me controlava todo o momento, ele tem poderes sobrenaturais, apercebia-se quando sonhava”, disse.
De acordo com a jovem, em todos os bairros em que passaram, demonstravam que eram um casal feliz, apenas questionavam a idade em alguns casos, mais tudo limitado.
“Nunca passávamos mais de seis meses na mesma residência. Vivi dentro da mesma casa com uma namorada dele, aí era para eu ser filha e ele pai, mas ele não concordava, sempre que chegava em casa, introduzia-me os dedos na vagina para saber se me envolvia com alguém”, lamentou. A jovem diz ter uma relação boa com a sua mãe, embora não a ver há 15 anos.
“Não falo por ela, se tem rancor de mim, mais eu fui vítima tanto quanto a minha filha de 18 anos que também concebeu uma filha de 2 anos. A minha vida toda foi de acusações, surra, ameaças de feiticismo, perdi a minha infância por conta do meu pai, graças a minha filha que teve coragem de abandonar a casa e tornou público essas atrocidades, olha que ele ainda disse que se envolvia com a minha filha desde os 12 anos de idade”, sentenciou.
Por detrás das grades, o acusado agora vai responder perante a justiça.
Crédito: Na Mira do Crime
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Esse gajo é uma lastima