Sabrina Luís, de 21 anos de idade, vivia há oito meses na mesma casa com o jovem Jorge Mipopa, de 29 anos de idade, assassinado a tiros na noite de quarta-feira, 16, no bairro Bita, município de Belas, e é agora apontada como a principal suspeita que alertou os bandidos que o marido tinha dinheiro em casa.José Taty, de 22 anos de idade, é sobrinho do malogrado e contou em exclusivo ao NA MIRA DO CRIME que no dia do assassinato do tio, acabava de chegar de viagem e passou a noite no Rocha Pinto, em casa de um outro tio.“Pela madrugada recebi o telefonema de um vizinho, dizendo que o meu tio tinha sido morto. Nos organizamos, fomos para lá, e o encontramos estendido no chão, com o corpo perfurado de balas… uma atingiu o peito outro na costela”, lembrou.Segundo o nosso entrevistado, efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC), já estavam no local, quando chegaram.“As informações que recebi, foram que quatro homens armados, com armas do tipo pistola, arrombaram a porta e alvejaram o meu tio. Mas as minhas suspeitas apontam que foi uma morte encomendada, e recai sobretudo para a namorada dele, a Sabrina Luís, com quem vivia desde Junho de 2021”, acusou.De acordo com Taty, a jovem sempre apresentou comportamento estranho, é de pouca fala, esboça um sorriso manhoso e é muito astuta.“Os bandidos tinham relacionamento com a Sabrina, no dia do crime ela estava com a prima dela de 20 anos, e um dos bandidos é supostamente namorado dela”.“Por exemplo, no dia em que mataram o meu tio, ela dizia que o crime ocorreu às 01h00, já os vizinhos dizem ser às 23h00, com o agravante de mentir que também tinha sido violada”. Para o sobrinho, uma vez que Mipopa já estava morto, não vê razões para os bandidos violarem a moça.“Alguém que perdeu o suposto marido não aparece no óbito? Ela sabe muita coisa, o quintal é habitado por vários inquilinos, como é que ninguém ouviu nada?”, interrogou. “Ultimamente o malogrado estava em vias de reconciliação com a primeira esposa, mãe do filho de três anos, isso inquietava a Sabrina”, observou.Jorge Mipopa é natural de Cabinda, estudante universitário, empreendedor e tinha uma roullote com três funcionários, próximo da casa em que residia, e era a fonte de rendimento de uma família de oito membros.